sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DESESPERO






Rasguei essa lua no auge da raiva,
noites que me enfeitam a alma agora no desespero.
Clamo na sombra esguia a tua chama,
- Maldita seja a brisa que te apagou!
Arranco à terra tufos de dor rouca,
ergo-os aos céus banhados de ranho e lágrimas,
essas sentidas da nuvem amarga sufocadas no fel que ficou.