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domingo, 15 de julho de 2018
CRIANÇAS THAi
Curiosidade!
Como formigas entraram no buraco negro apertado e frio
Adrenalina!
Percorreram os tuneis de beleza tanta.
Maravilha!
Tudo era novo e fascinante
Regresso!
Água, havia água a entrar e o caminho antes belo, era infernalidade.
Fugiram,!
Cavando e nadando nesse formado rio.
Morte!
Era o pensamento de todos nesta triste sina.
Esperança!
Estava naquele pequeno monte de pedra e lama tanta.
Medo!
Saía da escuridão onde dedos de pânico cresciam lancinante
Luz!
As vozes trouxeram luz
trouxeram comida e remédios
trouxeram angustiante espera
mas a voz do mestre aguentara-os
embrulhados em horas de meditação.
Vida!
Enfim a bendita luz do sol e tanta gente
comungavam a esperança, a ajuda altruísta de pessoas de bem
O hospital recolheu-os dando-lhes nova vida
Salvadores gritaram seu hino á liberdade e partiram...
Jorge d'alte
sexta-feira, 13 de julho de 2018
HORA NEGRA
Olhei o céu negro varrido de estrelas e luares
Apenas nuvens cheias como seios túmidos a pairar
Lábios secos como fonte que jorrou até secar
Não beijam a madrugada
Não trazem alvorada
Nem as lágrimas de alegria
E os demónios cá dentro sarnando a todo tempo
picam memórias sem ritmo talhadas como destino
Abraçam o desespero tragando o novo dia que não há
Trazem mágoas como vento lamento do que sinto
E esses demónios cá dentro esses demónios que invento
São soro que me dá vida
Que injecta na veia ferida
A bestialidade perdida da vontade de querer
Olho os céus despidos de estrelas e luares
Nus de cinzas sombras do que ardeu
Digo a esse vento tonto que teima em soprar
- Tenho que a deixar partir!
Esse éden sem fio onde escondo do teu ver
É onde os demónios se escondem; malditos
Decompondo o meu ser num desejo de não ser
É muito escuro cá dentro sem a tua vívida centelha
Esse arder que se apagou num estralejar de dedos
E como vermes a roer
São demónios que trago comigo desde a alvorada ao entardecer
E na noite que sobra varrida sem estrelas e luares
Sem túmidas nuvens nem nus de ti para afagar
Os demónios renascem, os demónios que invento
Os demónios que escondo
Frustrações mágoas sentimentos e saudade.
Jorge d'Alte
Jorge d'Alte
HORA NEGRA
Olhei o céu negro varrido de estrelas e luares
Apenas nuvens cheias como seios túmidos a pairar
Lábios secos como fonte que jorrou até secar
Não beijam a madrugada
Não trazem alvorada
Nem as lágrimas de alegria
E os demónios cá dentro sarnando a todo tempo
picam memórias sem ritmo talhadas como destino
Abraçam o desespero tragando o novo dia que não há
Trazem mágoas como vento lamento do que sinto
E esses demónios cá dentro esses demónios que invento
São soro que me dá vida
Que injecta na veia ferida
A bestialidade perdida da vontade de querer
Olho os céus despidos de estrelas e luares
Nus de cinzas sombras do que ardeu
Digo a esse vento tonto que teima em soprar
- Tenho que a deixar partir!
Esse éden sem fio onde escondo do teu ver
É onde os demónios se escondem; malditos
Decompondo o meu ser num desejo de não ser
É muito escuro cá dentro sem a tua vívida centelha
Esse arder que se apagou num estralejar de dedos
E como vermes a roer
São demónios que trago comigo desde a alvorada ao entardecer
E na noite que sobra varrida sem estrelas e luares
Sem túmidas nuvens nem nus de ti para afagar
Os demónios renascem, os demónios que invento
Os demónios que escondo
Frustrações mágoas sentimentos e saudade.
Jorge d'Alte
Jorge d'Alte
quarta-feira, 11 de julho de 2018
TU E EU
Quando as flores se abrem
E o dia é só de luz
Os olhos que sorriem
Os olhos, que são olhos
Amantes só amam para ti
Quando as estrelas no céu
brilham
E a lua não apareceu
A noite quando cai
A noite a negra noite
A noite traz-nos os nossos
sonhos
A ti e a mim.
Só te quero abraçar
Amar-te nesta cama
Feita de estrelas e luar
O vento escuta os beijos e o
arfar
A lua brilha nos corpos a
suar
As mãos despem as peles.
Jorge d'Alte
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Eli
Na
noite fostes a minha luz
A
estrela quente que me abraçou
E
nos braços fortes da amizade
Moldastes
o ser que eu sou
Onde
estás sorriso que já não reluz
Onde
está esse mar de felicidade?
Porquê
morte, que ma levastes
Nesse
entre gélido sem som de ti
Amortalhaste-a
na podridão
Meu
amor e melhor amiga Eli
És
saudade que bule e geme
Atroz
dor no meu coração
Tu
fostes, o meu leme
Ensinando-me
a crescer
Sempre
te amaremos, até ao fenecer.
Jorge d'Alte
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