A ampulheta contava sem tempo
Mero instrumento sem alma nem pudor
Insensível era o que era, fria como a tua mão.
Não contava a tua história
Não contava os teus sonhos
Não respirava os teus anseios
Apenas estava ali, caindo.
Jorge d'Alte
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Fora uma noite hedionda
com faíscas rasgando o ventre
das trevas
cantando o trovão.
Os sonhos tinham tremelicado
bruxuleando os olhos.
Nesse sonho eras minha
numa resma doce de favos de ti.
O vento tornado
levara como folhas os sonhos rasgados.
Os olhos abertos
suplicavam desfeitos.
A chuva tilintava na vidraça
dos meus olhos baços
deixando na luz intermitente o gesto de desilusão.
Jorge d’Alte