segunda-feira, 27 de julho de 2015








Teus olhos eram luzeiros de estrelas que frenéticos piscavam
Na penumbra do fumo escorrido de tabaco
Tinham esse brilho quente como tinham seios danados
Volúpias dançavam agarradas e contorcidas ao teu corpo
Em esgares eróticos languentos e apelativos
Nós os pobres pasmados éramos mariposas voando cegas
Só víamos luz onde apenas havia trevas.


Jorge d’Alte

segunda-feira, 13 de julho de 2015






Parti por breves instantes
Abracei a lua minha dama
perguntei-lhe onde estava a chama
esse sentir dos amantes.

Oh! Desilusão!
Afinal não está lá, mas no coração.


Jorge d'Alte


segunda-feira, 6 de julho de 2015



A minha alma
Voou no céu
Onde estavas
O coração beijou-te nos lábios
Murmurou sedento e sôfrego
A palavra que ficou bailando nos teus ouvidos
Os corpos chocaram no abraço
As mãos escreveram poesias nas peles arrepiadas
Traçaram desejos em esquinas invisíveis
Arrancando nas vozes gritos de tempestades de  luxuria
Ardentes momentos criados como artista
Nesse céu  duas estrelas apenas
Tu e eu
Na explosão de tanto sentir
Um novo sol nasceu
Amor: num só tu e eu



Jorge d'Alte