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sexta-feira, 30 de abril de 2021
LÍRIO
terça-feira, 27 de abril de 2021
EU AMEI TEUS OLHOS VERDES
Sob uma lua singela
domingo, 25 de abril de 2021
EMIGRANTES
MEU SOL
Finalmente a chuva morreu,
O sol apoderou-se da minha alma
As ondas cavavam poças de louca espuma
Meus olhos fascinados gemiam com a tua beleza
A nuvem apressada que passou fora apenas um amuo
Mas foi quando as folhas se soltaram mudando de cor e humor
Por mais que percorra as praias e os por de sol nunca mais te encontrei
Jorge d'Alte
sábado, 24 de abril de 2021
TUDO O QUE INVEJO
quarta-feira, 21 de abril de 2021
PECADO ORIGINAL
O Pai!
Filho vês os olhos como eu vejo?
Criei um Éden cheio de maravilhas e Criei Ela para lá viver.
Não comas a maçã que te é oferecida em luxuria pois a luz alternará com as sombras e estas trarão maldições e o fim da eternidade.
O corpo corria lesto atirando a sua sombra em todas as direções.
A caverna sempre escura era iluminada pelo fogo dos deuses que nascia da pedra da terra aquecendo-a e iluminando-a.
Em volta o fumo azulado assobiava quando tocava na brisa e chispava aborrecidas faúlhas que voavam e cobriam aquele chão de negro.
Figuras sentadas escutavam as falas nos deuses e o feiticeiro ditava a sua lei.
Ele o mais novo de tenros anos doze fora o escolhido.
Ela de onze seria a sua deusa quando casassem.
Fora escrito nas estrelas e quando estas, no céu de breu se juntassem, casariam.
Quantos anos tinham decorrido desde então?
A seus pés Ela estava deitada arfante e desejosa em cima da folhagem verde e fresca que servia de leito. O som que soltou sobressaltou-o, sentindo de imediato aquele arrepio pela espinha acima entesando-o e o desejo sorriu quando retirou a tanga que lhe envolvia as partes escondidas.
Caiu sobre ela envolvendo-a no abraço sorvendo na saliva o mel.
O som da musica ritmava o seu ardor cada vez mais rápido cada vez mais desejado e os seios dela cresceram duros de mamilos e a pele derretia-se numa cama de suor ardente e gélido.
Agora cavalgava numa longa pradaria tendo como fito a montanha que crescia nos seus olhos e dentro dele.
Voou com Ela siando no ar quente.
Fechou os olhos arrastado no gemido sem fim que lançou, agarrado e foram como sinos tocando badaladas de desejo.
O lago de suor era a sua cama onde nadava nos beijos.
O sol rasgava a madrugada cantando a boa nova dele e dela mas na caverna parca iluminada os sonhos navegavam à deriva no sono.
Eram deuses no Olimpo e a Terra era deles.
O corpo corria atirando a sua sombra em todas as direções.
O Pai decretara a lei.
Jorge d'Alte
sábado, 17 de abril de 2021
GRITO DE DOR - crianças da guerra-
No meio da selva
intranquila
Um grito de dor pungente.
Tapam-se os ouvidos nos
olhos de medo
Dores afiadas que se
tornam no sangue
E os trilhos são rios
sussurrantes
Cheios de trapos de ódio
e raiva.
A neve branca e calma cai
em gotas, lenta
Passos perdidos que
assinalam uma vida
Por ali errante.
Em seu canto, uma
brincadeira infantil
O brinquedo é uma arma -
tudo bem
É tudo o que eles sabem fazer
Tudo o que eles precisam
para jogar
E seu dia é a noite.
Suas almas vazias
Não têm alegria nem amor.
Quando as armas cantam -
é rock and roll - de dor
E eles dançam entre
tiros
Caindo na terra olhando
o céu
Então Deus acorda apavorado
Envia os seus anjos -
perguntar o porquê.
As canções dos pássaros
São baladas que não conhecem
Um mar truculento.
Dentro cresce
Ondas de cegueira
Que vai e vem.
Como poderiam ouvir
Sentimentos na tempestade?
Esta é a luta cheia de
saudações
E as ruas são rios
sussurrantes
Cheio de trapos de ódio
e raiva
Crescem à medida que as árvores
crescem
Seus braços são cachos
Sem folhas nem flores
E sempre serão crianças
Por não terem futuro
Mas o seu sorriso são
armadilhas
Onde a caça cai
E as ruas são estreitas no sufoco apertadas
Onde as sombras se
tornam demônios
Corvos de almas
Gangue de tolos.
Jorge d'Alte
quinta-feira, 15 de abril de 2021
REENCONTRO
segunda-feira, 12 de abril de 2021
COMO
sábado, 10 de abril de 2021
AMOR
quinta-feira, 8 de abril de 2021
CANÇÃO
terça-feira, 6 de abril de 2021
SE NÃO FOSSES TU
sexta-feira, 2 de abril de 2021
SÓ POR NÃO SABERES AMAR
Do outro lado da minha lua
onde o sol é banido e entra a amargura
que me ferra seu aguilhão sem ternura
está parte de mim que neste momento
sem qualquer espécie de ressentimento
diz que não que já não é tua.
Destruída por constantes impactos
dessas palavras desmedidas que me atiraste
como lanças pontiagudas cheias de factos
que na tua mente para ti, um dia inventaste
Só por não saberes amar
só por não saberes o que isso é
bateste com a porta e saíste
não como quem sai de boa fé
mas sim com o cunho de que me traíste.
jonel 23.11.09
Jorge d'alte
quinta-feira, 1 de abril de 2021
ONDE ESTÃO?
Tenho muitos amigos, é verdade!
Vivem á minha volta numa ilusão
pois se um dia os chamei, onde estão?
conto-os pelos dedos
mas os dos pés não fazem parte, não!
mas esses sim tiram-me dos medos
fazem-me ver a realidade
e são parte do meu coração
Jorge d'Alte