Do outro lado da minha lua
onde o sol é banido e entra a amargura
que me ferra seu aguilhão sem ternura
está parte de mim que neste momento
sem qualquer espécie de ressentimento
diz que não que já não é tua.
Destruída por constantes impactos
dessas palavras desmedidas que me atiraste
como lanças pontiagudas cheias de factos
que na tua mente para ti, um dia inventaste
Só por não saberes amar
só por não saberes o que isso é
bateste com a porta e saíste
não como quem sai de boa fé
mas sim com o cunho de que me traíste.
jonel 23.11.09
Jorge d'alte
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