À noite na
cama
olhando no
tecto
esse olhar
que desenho
como vírus
infecto
minando-me a
alma.
Franzi o
cenho!
Olho meu lado
onde mora a
saudade
apalpo esse
frio lugar
vazio de
abandonado.
Para onde
foste morar?
E a pergunta
rói
num corpo que
padece
inconformado
retirei
essa coisa
que dói
e como prece
Safo o rosto
que desenhei!
Jorge d'Alte
Jorge d'Alte