Os
copos entrechocam-se,
a
festa ruge,
as
gargantas ardem no etílico,
as
mentes estão plenas de névoas,
a
euforia chegou.
Grito
a melodia,
mas
o coro acabou.
Negro!
É
tudo o que vejo,
chamaram-lhe
solidão.
A
calçada ecoa,
leva
passos cabisbaixos.
Do
meio da sombra
a
madrugada cresce,
o
sol renasce
e
tu amor?