domingo, 19 de setembro de 2021

Á JANELA

Cantavas á janela
com as matinas em contra voz
versos límpidos como a geada
notas soltas da tua alma,
Escutei-a olhando p'ra ela
sorvi os versos ó linda voz
desfiando como meada
fragâncias doces da tua alma

Entoei alto o meu fervor
clamei teu nome com ardor
Alma gentil meus braços teus
beija, afaga, gemidos teus.
Desce desse alto por favor
ama a minha alma meu amor
palavras doces de lábios teus
promessas nos olhos teus.


Jorge d'Alte

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