terça-feira, 20 de julho de 2010

como ferida aberta

Sou uma ferida aberta
que no tempo tento sarar
Tempo que corre e aperta
as veias que enchem a sangrar
o meu coração disforme
de tanto trambolhão ter dado
E esta dor como aguilhão enorme
me fere me esquarteja como fado
desde o dia em que me olhaste
e depois de um beijo partiste
e não mais com teu sorriso voltaste
Com esse olhar decidido me pediste
que não te desse mais o meu amor
que tudo tem um fim um dia
que ficasse bem com esta dor
quando amar-te era tudo o que eu queria

jorge d'alte

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