quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Francesinhas!


Hoje a gula pegou
no calor da conversa
Veio como chegou
nem devagar nem depressa

Voa no ar salivante aroma
chovem fatias de queijo
fatias de pão de forma
entremeadas com um beijo


O fiambre e a linguíça
dormem no meio do pão
mas a gula tira a preguiça
e devolve-nos a sensação.

Agora o molho ferve
mil sabores o compõem
e no prato que se serve
facas e os garfos dispõem


Chamaram-lhe francesinha
a este gostoso pitéu
e na digestão que se avizinha
sonhamos que estamos no céu.

jorge d'alte

3 comentários:

  1. Gosto! ^^
    Tem jeito para a poesia =P
    E a imagem agora deu-me uma fome...
    Pois, eu sei que um dia vou dizer "quem me dera ser mais nova", e por mim eu ficava já parada nos 18 (: haha. Mas a vida não pára nem espera por ninguém... E claro que à medida que a idade vai avançando, as responsabilidades vão aumentando e certamente vou desejar ter 17 anos outra vez e arrepender-me por ser apressada lolol
    Obrigada pelas palavrinhas =)
    Estou a seguir também *

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  2. Não levei, de qualquer maneira, aquelas palavras a mal. Antes pelo contrário, foram úteis. Fizeram-me ver estas situações de uma madeira diferente ao qual estava habituada a encará-las. Obrigada.

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