As cicatrizes
que trago rarefeitas
são escrita
que a minha boca calou,
embalsamadas
no corpo erguido
como pedra
basáltica do coração,
que não vejo.
Viajo meu
sonho alucinante
do qual me
desperto
quando a
rolha da felicidade salta
e o abismo se
abre a meus pés,
em corolas de
dores perfumadas,
pétalas de
lágrimas que caiem
no chão
desgastado como espelho
e varridas
pelo vento como brasas
do inferno.
E que vejo
eu?
O peito
retalhado onde o sangue é despeito,
o queimar dos
sentimentos
que desejo,
o vergastar
da crueza que rejeito,
a sombra da
solidão que cai como crepúsculo,
traçando no
meu céu etéreo e aberto
como meteoro;
a cicatriz!
Sem comentários:
Enviar um comentário