sábado, 6 de outubro de 2012

NUNCA ESTÁS











Entrei no elevador!
Subi ao céu entre chuvas de pétalas,
procurei-te no meio de nuvens,
sei lá das estrelas!
Caíram como eu desse céu de breu, amor
e agora semeiam os jardins
com cantos de querubins,
mas tu, tu meu amor não vens.
E as trompetas calaram-se com os limos,
o tapete que estendi com artes e mimos
descorou no tempo que te levou.
Juntos passeamos tristes e alados
de jardim em jardim encantados,
mas tu nunca estás, no universo onde estou.


Jorge D'Alte

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