terça-feira, 9 de junho de 2015





Olho o horizonte cada vez mais perto
A vida percorreu sua intrincada via
Depositou-me nesta planície verdejante
E empurra em cada dia o passo que não quero dar.
A mão do juntos já não é aperto
Bocados do coração são dor latejante
Bordam caminhos com cruzes em cada dia
Lágrimas são saudade que não quero apagar                                          

Memorias de risos e sorrisos vieram para me recordar                    
Dão a força a este olhar um pouco perdido
São canção que etoa sem cá dentro sem parar
E trauteando dou enfrente novo passo cada vez mais sem sentido



Jorge d'Alte
                                       

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