O quarto
encolhe
o arfar abafa
o coração
o grito
suspenso de fios de teias vibra no canto onde estou.
Espeto a mão
na argamassa do meu eu
arranco as
palavras escondidas
meto-as no
coração
o horizonte
alarga-se
a onda de sal
abate-se encristada
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