A casa do monte não tinha teto
mas tinha céu
Não tinha vidraças
mas tinha a brisa fresca
Não tinha porta
mas tinha a visita das folhas
Tinha memórias em cada pedra
os cantares fugidos das vozes
o negro dos fumos quentes
a nostalgia do fausto passado
e saudades
saudades nos olhos que choram.
Jorge d'Alte
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