A tua estrela espelhava num lago
cheio de estrelas com rostos afogados
numa visão deliria.
Minhas mãos moldavam nesse barro estelar
bocados de sonhos para lhe dar um rosto
um corpo. A água de pó escorria
como só as lágrimas sabem escorrer num amor.
Moldei-te com alma e emoção
deixei os rasgos de alegria que sorriram os teus lábios
e na pele que te vesti inseri-te o sentir e o desejo
Depois com um movimento perfeito
escrevi o teu nome e chamei-te.
Jorge d'Alte
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