Quando a noite está para chegar
e os pingos de prata são estrelas a dançar
nesse mar negro de solidão
agarro o mundo de escravidão
pinto na minha alma imagens de quando eu era
e agora que já pouco sou; uma quimera
onde brilham os teus olhos profundos
que prometem mundos e fundos
mas não passam de desilusão
rabiscados com pontas afiadas no coração.
Jorge d'Alte
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