quarta-feira, 4 de novembro de 2015








Olhei aqueles olhos!
Lagos de doçura mel e ternura
Afundei neles o meu coração
Rendido sem condição
Senti sua vontade pular no silêncio
Como prece sofrida na impossibilidade
Seu coração queria sua mente não
E na rajada que soprou apenas ficou
A imagem que se ia

E a dor que me deixou



Jorge d'Alte

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