As pedras agora milenares e estilhaçadas
Construíram palácios e histórias na outrora
A noite lutava com o dia enviando
Monstros que cresceram e caíram
Como peste e cólera foram pandemias
Tuberculose dor e morte foram amigas
Ergueram-se credos ideais e fortes armaduras
E cavaleiros com a Cruz de Cristo
Lutas ergueram infernos de desgraça
E a suástica foi chacina de multidões sem
destino
Foram lutas que tinham um rosto uma traça
E as mortes caíram por fim na justiça de praça
Agora no presente sempre futuro
O rosto não tem cara – É Economia
Sem coração e sem barriga mas com fortes
tentáculos
Tudo suga impiedosa
E os povos vêem-se vergados na pobreza
humilhados
E os governantes lá vêm de sorriso na cara
Só têm uma palavra no seu dicionário
Austeridade como nova pandemia
Falta encontrar a vacina
Talvez esteja na ponta do cânhamo enlaçado
E nas praças da Humanidade
As suas cabeças serão a nova bandeira.
Jorge d' Alte
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