Os
primeiros raios despiram a noite
Alegrando
a alvorada morna e húmida.
Por
lugares esconsos corpos caíram quedos pela mão do fogo.
Não
quiseram enterrá-los num lugar vazio
Sem
memórias ou recordações.
Lágrimas
de ácido, choradas para fora
Como
chuva numa asa
Contam
a saudade, a impotência, o ato covarde
E
nós pobres privados da ilusão
Não
temos sorrisos, apenas a pele e um pão.
Jorge d'Alte
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