segunda-feira, 19 de agosto de 2024

ERA UM ROSTO DE SAL E MAR

Era um rosto de sal e mar
com dedos afagando no canto do vento
o sorriso perdera-se em dias perdidos.
O intimo chorava nas mãos que lágrimas colhiam
os cabelos escondiam tanto como nada
eram peneiras agitadas fugindo com o passado.
A boca encolhida esperava o beijo com olhos fechados.
Este não veio
ele não era feito de mãos e dedos
era feito de imaginação um boneco grotesco.


Jorge d'Alte

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