Era uma manhã clara quando o pássaro voou
ainda não sabia o que era mas batendo as asas procurou.
Voou na planície cheia de flores e arbustos saltitando
os galhos tenros sem idade como ele quebrados gritando.
Assustou-se e pela primeira vez subiu a montanha
dali chegaria ao cume a um bater de asas uma façanha
Redopiou e redopiou procurando as estrelas- disseram que estavam lá
não as encontrou e desalentado esticou o olhar para de lá.
Viu a paz num horizonte, era um mar de borracha tanto ia como voltava
viu um rio azulado escorrendo nas pedras e na verdura que cantava.
Pousou cansado e sedento
algo pensava dentro naquele relento.
O instinto sobressaiu
a sombra caia como a noite e caiu.
Jorge d'Alte
Sem comentários:
Enviar um comentário