quarta-feira, 23 de junho de 2010

Maldição

O estigma da maldição paira sobre a alma.
Desvairado tenta sugar o néctar guardado, para depois como sanguessuga se alimentar dos nossos medos, das nossas dúvidas, da nossa indecisão e então poder livremente despojar as nossas almas, de tudo o que temos de melhor e deixar aí apenas num ar fétido e apodrecido a escuridão dos infernos e as trevas que nos irão devorar.
Aí dor que dói, ai tristeza que nos cega, ai saudade que nos corrói ide com as nefastas memórias e deixai a luz entrar nas nossas almas, para nos encher de alegria fazer-nos sorrir, fazer-nos voar nos sonhos....mas maldição, tu estás sempre aí à cuca estendendo teus tentáculos de abutre pairando, pairando em vôos circulares cada vez mais baixo, mais baixo, mais baixo até nos apanhares e sangrares e despedaçares em cada bicada um pouco da nossa alma.
Chega!
Faça-se luz!
E o mundo renasceu em mìriades de pontos estelares onde a vida aconteceu.
A minha, a tua, a nossa....

jorge d'alte 23.06.10

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