quarta-feira, 9 de junho de 2010

O sabor do amor


Hoje acordaste com um sorriso.
Teus sonhos foram soprados com carícias e a pele tensa era reflexo das emoções que povoavam esse sonho e que continuavam cada vez mais ávidas do sentir e o arrepio veio com o sabor do desejo.
Teus lábios colados procuravam línguas de fogo que como labaredas queimavam por dentro ondulando conforme o desejo em tons de lava que subia inclemente gorgolejando na garganta até aos píncaros da mente para então explodir como vulcão.
Teu corpo colado tenta em vão a separação, pois quando se vai a soltar vem de novo a tentação roubar-te a calma do coração e o fogo esmorecido é de novo fúria de vulcão lava que de novo sob sob sem cessar até que de repente já não é dor nem som é apenas o paraíso onde vive a emoção onde o desejo se acalma e fica apenas o sabor do amor dado.


Jorge d'Alte 9.06.10

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