quarta-feira, 2 de outubro de 2013











Errante lá vou todos os dias
traço passos na areia seca que ninguém vê
como a saudade que morde seca nos meus olhos.
Choros ficaram ali sentados na raiva de quem perdeu
aí essa imagem que eu tinha de ti
e que o tempo cruel levou e esqueceu.
Uma palavra não dita na hora certa
e a desdita de um sorriso que feneceu


As altas vagas que nos abraçaram não voltaram
e esses olhos verdes de feitiços corrosivos
desbotaram nas águas mansas,geladas, sem murmúrios.
Errante torno todos os dias
até há hora em que o sol mergulha
trazendo as sombras , as estrelas e a lua
e o vazio despido desta alma que foi tua.....





Jorge d'alte

(Fotos retiradas da net)

Sem comentários:

Enviar um comentário