O quarto
encolhe
O grito
suspenso de fios de teias
vibra no canto onde estou
Espeto a mão
na argamassa e tijolos
merdas que moldam esta alma
merdas que moldam esta alma
Arranco dela as
palavras escondidas
meto-as a custo no
coração
O horizonte
alarga-se desprevenido
a onda de sal
abate-se em onda encristada
deixa
a espuma cá dentro e leva na dor as feridas.
Jorge d'alte
Jorge d'alte
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