O arco que
fazia a minha vontade,
tenso
esticava como mola puxada.
O olhar em
flecha fixava o alvo;
Olhos fixos
na miragem
de vapores
não vistos.
A voz do
vento não ajudava!
Criara o
zunido como vergastada,
causando um
prurido por dentro da barriga,
pecha da alma
como pedreneira.
Incendida a
flama tomou-me como tocha incauta,
que derreteu
a cera que me escondia,
deixando-me ali
nu,
perante ti.
( O olhar
alarmara o seu rosto
afogueando as suas faces trigueiras
Seu cabelo era fogo esvoaçando…
Era ruivo e encaracolado e batia-lhe na cara
sardando-o.
Gravitou atraída numa órbita curta
Tornando o seu núcleo escaldante como lava.
Mnemónica alarmou-se.
Como ontogénese um sentir fecundou,
sentiu a paráfrase do seu intimo,
semente de sentimento que sativou
e que saciou no cumulo do beijo)
Jorge d'Alte
Jorge d'Alte
Sem comentários:
Enviar um comentário