No ermo do
longe
No toque dos
céus
Havia magia
Trazendo à
vida
A lenda
antiga.
Diziam que
era um feitiço
Esse tamanho encanto.
O seu olhar espraiado
Um imenso mar espelhado
Onde nos
perdíamos.
Eu sei! Eu
sei!
Que caí no
encantamento.
No cimo adeja
a flor branca
Solitária com
seus espinhos,
Colhia ao sol
se pôr,
Amei-a na lua
cheia,
Chorei-a na
madrugada.....
Agora sei que
tudo que começa se acaba.
Eu sei! Meu amor
eu sei,
Que a
distancia trás a saudade.
Parti de novo
Nessa devassa,
Sonhei que te
abraçava
Nos beijos
que te dei
Com as lágrimas enfeitei
ai esse corpo tisnado
por afagos de sol quente
Acariciei peles arrepiadas
por sementes que semeei
não colhi ventos nem tempestades
mas rios de lava e mel.
ai esse corpo tisnado
por afagos de sol quente
Acariciei peles arrepiadas
por sementes que semeei
não colhi ventos nem tempestades
mas rios de lava e mel.
Eu sei!
Que amor é
alegria e dor.
No ermo do
longe
No toque dos
céus
Havia magia
Entre tu e eu.
No cimo adeja
a flor branca
com o bafo do amor que a encanta.
Sentado ao seu lado
tocando esse rosto adorado
com o bafo do amor que a encanta.
Sentado ao seu lado
tocando esse rosto adorado
este teu amado suspira.
Eu sei amor! Eu sei
Que meu corpo e alma te entreguei
afoguei-me nesse feitiço que me enlouqueceu
e agora sonho acordado na realidade
aquilo que o sonho me deu.
Jorge d' Alte
afoguei-me nesse feitiço que me enlouqueceu
e agora sonho acordado na realidade
aquilo que o sonho me deu.
Jorge d' Alte
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