sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SOLIDÃO




Os copos entrechocam-se
a festa  no auge ruge
as gargantas ardem no etílico
as mentes estão plenas de névoas
a euforia chegou
grito a melodia em gritos de alegria
mas o coro acabou.
Já não há um tu e um eu!
Negro!
Negro!
É tudo o que vejo
chamaram-lhe solidão.
A calçada agreste ecoa
leva passos mornos cabisbaixos.
Do meio da sombra
a madrugada cresce viva
o sol renasce num novo dia
e tu amor?
Onde existes?


Jorge d'Alte


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