domingo, 10 de novembro de 2013

COPOS





Um copo reluz
no meu horizonte encurtado.
O seu aroma seduz
num sabor doce e frutado.
O calor ardente cai subindo prenhe como um balão
adormecendo os sentidos
e de repelão                                                                                        
mesmo adormecidos
os sonhos fluem com o seu contar
ferem a memória
obrigam-nos a estremunhar.
Essa etílica história
que o copo nos contou
cai de novo no abismo em goles trágicos
mas apesar de cair de novo se elevou
em vapores de sonho e momentos mágicos.



          


                                                 Jorge d'Alte


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