Olho o Pinheiro de Natal
Não tem o brilho de outros
anos
Não tem as almas reunidas na
consoada solene
Pequenas e grandes meias já
não estão dependuradas
As prendinhas já não trazem o
convívio da alegria
Apenas o vazio sem som nem
gargalhadas
O fiel amigo esfria num prato
que não como
E sobremesa gulosa derrete-se
sem sabor
A vida morreu nesses funestos
incêndios
Onde a ceifa foi de vidas
Onde os sonhos de diluíram
Onde ficou apenas silêncio e
dor.
Jorge d'Alte
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