Não sei!
Durmo de dia
como sabe…
Com o tempo
as malditas brocas
transformaram-se
em música
e adormecem-me
num instante.
Sabe?
Já nem sou
capaz de dormir sem elas.
Tem a
certeza?
Acabaram…
deram cabo do
sono.
Quando as
brocas pararam acordei.
Há muito
silêncio.
Nem me fale,
nem o consigo ouvir.
A mim?
Não, o
silêncio…
Ah! Esse…
Vamos para
dentro…
Olhe nunca
lhe disse, mas os de branco…aqueles…
Ah! Esses
malucos?
Têm a mania
que são como nós.
Jorge d'Alte
Jorge d'Alte
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