A luz comia o espaço entre sombras correndo lesta atrás da bola que corria por ali perdida ao sabor da brisa.
Os olhos abriram-se avermelhados no OH! de lancinante de angustia.
Tentou mexer as pernitas que não sentia, soltando soluço atras de soluço.
Tentou mexer as pernitas que não sentia, soltando soluço atras de soluço.
Mas quem o poderia ouvir se a madrugada morrera e calara toda a vida?
Passou a mão pelo seu rosto pequenino. A mão colara sangue escuro e vermelho vivo e ele ficou ali olhando estupefato para os seus coloridos dedos.
Perto de si sem repirar o o seu irmão mais velho Almir de 15 anos não se mexia, torcido que estava sob a enorme pedra que quase o escondia.
Quis gritar os eu nome e não pode como também não se pode erguer para ajudar.
Samira!
Murmurou num rouco e prolongado esgar dorido.
Os olhos queriam adormecer nas forças que escorriam por ali mesmo ao seu lado. O mar vermelho , sabia-o não era ali, na poça que aos poucos aumentava.
A cabeça tombou com num baque surdo de parco ruido.
Fechou os olhos para dormir.Tentou puxar o lençol mas não estava ali. Nem a sua linda cama que Omar e Laila lhe tinham comprado.
O sonho tropeçou por ali como carro numa estrada cheia de buracos. Ora vinha ora ia ao sabor das dores sem esperança.
Samira! - chamou. Tinha onze anos e era a sua namorada.
Porque não vinha? porque não o abraçava? Ela estava ali dormindo em paz e podia ver o seu doce sorriso.
Acorda que quero dar-te o beijo que nunca te dei!
A dor puxava-o para cima e ele não sabia voar. Onde estavam as suas asas brancas para seguir o ponto de luz que esperava por ele bem por cima de si,tão lindo e tão quente.... e a musica bela de mil e uma trombetas?
A bola corria na ponta dos seus pés fintando e voltando a fintar no auge da adrenalina. queria ser como o seu ídolo Ronaldo.
O sorriso dela estava ali por fim:beijou-o pela primeira vez e voou ao seu encontro.
De mãos dadas entraram no céu.
A bola correra sozinha e estava ali na ponta do pé quando o encontraram.
(Quem eram estes moços? Quem os amara?)
Jorge d'Alte
A dor puxava-o para cima e ele não sabia voar. Onde estavam as suas asas brancas para seguir o ponto de luz que esperava por ele bem por cima de si,tão lindo e tão quente.... e a musica bela de mil e uma trombetas?
A bola corria na ponta dos seus pés fintando e voltando a fintar no auge da adrenalina. queria ser como o seu ídolo Ronaldo.
O sorriso dela estava ali por fim:beijou-o pela primeira vez e voou ao seu encontro.
De mãos dadas entraram no céu.
A bola correra sozinha e estava ali na ponta do pé quando o encontraram.
(Quem eram estes moços? Quem os amara?)
Jorge d'Alte
Fotos retiradas do Google
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