Capa
bolorenta
rendada pela
traça
chora letras
desfeitas
em frases
estragadas.
A curiosidade
sedenta
extravasa
essa taça,
cura essas
maleitas
seguindo-lhe
as pegadas.
Olhos de
grossos vidrados
deglutam
esses travos
de amores
perfeitos,
enleiando-se
aos bocados
fios de teia
de agravos
e de apetites
satisfeitos.
Dedadas
marcam o rumo
das páginas
volteadas,
eivadas de
comoção,
iradas como
pleitos,
amareladas
pelo fumo
sofridas de
solidão,
num fim
batido de abas fechadas.
Jorge d'Alte
Jorge d'Alte
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