E os pôr de sol se esbatiam
Deixando pássaros de asas
Batidas nos longínquos.
Os olhos desesperavam
Nas emoções que sentiam
Deslizando em águas rasas
Sopa de vida de sentires profícuos.
No meio da erva fresca e verde
Te encontrei serena figura
Enlevos do meu coração
Tecidos na manhã matutina
Do vento que se perde
Olhos de cinza em tez escura
Cantam encantos de perdição
Que bulem em gestos rasgados de rotina
Então quando os olhos se fecharam
Quando os lábios se deram
Quando as bocas se abriram
O mel cresceu no tumulto que eram.
Jorge d'Alte
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