No centro do silêncio
o ruído esmorece de morte
escuto-o com o coração e potencio
a amarga dor consorte
que me fere a alma
que nunca se acalma.
Os olhos riem-se em desventuras
e as lágrimas falam sem voz
talvez por serem imaturas
cantando apenas a dor atroz
que queima a alma
que nunca se acalma
Silêncio torturante esmaecido
grita na noite meio escondido
O meu amor por ti
o que eu amei em ti
tudo foi perdido
deixando-me prostrado na berma, estarrecido.
Jorge d'Alte
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