A mão pega na tua
estremeces no toque
Ofereces o sorriso
Guardas os lábios
Mais tarde vês-te nua
vês a cara dele em choque
dás-lhe a tua pele de improviso
céu e estrelas como pálios
abres-te como flor a abrir
sentes a paixão a abraçar-te
e como arte murmuras
num ouvido que te quer escutar
O ato deixa-te prestes a parir
desejos que te caçam como enfarte
e tudo aquilo que procuras
deixa teu coração arrulhar.
Depois vem aquilo que veio
e de permeio ficas saciada
prostrada nas nuvens creio
feliz e amada.
Jorge d'Alte
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