domingo, 14 de abril de 2024

ATO

A mão pega na tua
estremeces no toque
Ofereces o sorriso
Guardas os lábios
Mais tarde vês-te nua
vês a cara dele em choque
dás-lhe a tua pele de improviso
céu e estrelas como pálios
abres-te como flor a abrir
sentes a paixão a abraçar-te
e como arte murmuras
num ouvido que te quer escutar
O ato deixa-te prestes a parir
desejos que te caçam como enfarte
e tudo aquilo que procuras
deixa teu coração arrulhar.
Depois vem aquilo que veio
e de permeio ficas saciada
prostrada nas nuvens creio
feliz e amada.


Jorge d'Alte
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário