Um dia novo sem dia
um dia sem noite de breu
as estrelas fugiram por aí
o luar bocejou e amuou.
Foi por aí que fugia
para longe do meu céu
a vida caiu quando caí
do que era nada restou.
Não sei se adormeça
sem sonhos na cabeça
não sei se há vida
quando chegar a partida.
Escondo-me de mim
a minha alma é assim
escondo-me da morte
faço figas que tenha sorte.
Jorge d'Alte
Sem comentários:
Enviar um comentário