Ela chamou o pequeno imberbe
pois era de longe o mais lindo
quando sorria mostrava a sua alma
quando abraçava era por demais.
Ficara presa na sua teia de moço
garoto pretendido pelos demais.
Era o mais inteligente da sua turma
muitos o abominavam na chacota
Ele era sereno
não era veneno
era um torrão de sentimentos
que falavam no beijo
as mãos que acariciavam o queixo dela
eram as mesmas que falavam de amor.
Agora era o momento atrozmente desejado.
Queres namorar comigo?
Só sei que te amo
que te quero meu
nem que parta a espinha.
Foi no meio do sol dividido no dia
que ele sorrindo a chamou
Depois aconteceram muitas histórias.
Jorge d'Alte
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