Com a cabeça entre as orelhas
introspectei o meu mundo.
Nele havia um prado
onde o vento fazia balançar os ramos.
No lago pintas de luz e ovelhas.
Aqui neste berço fecundo
guardei memórias de agrado
na lama do que é verdadeiro sonhamos.
Senti o coração chorar
longe dos olhos que me amam
senti a saudade derramar
entristecer nas lágrimas que não acabam
Longe amo o teu beijar
perco-me nos teus olhos imensos
nos abraços ao luar
memórias que coloco como pensos.
Jorge d'Alte
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