Quando os olhos se cerram
e tudo fica dentro da tristeza
memórias choronas de dores e saudades
que doidas e pútridas me ferram
apego-me á esperança que dança com leveza
chamando minha alma das adversidades
numa valsa sem sonhos num mar de trevas
na luz que nos fins reluz a medo
medos e dúvidas sangrando sem sonhos
e aí estou eu nu de mim sem peles nem entrevas
sem braços para a agarrar no degredo
No fim do arco iris há esperanças aos molhos.
A minha és tu que beijas meus olhos abertos.
Jorge d'Alte
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