Não quero tristezas
encerro-as em mim
por de trás da lágrima
quero alegrias, sol, luas e rezas
quero-as queimando assim
não quero essa lástima.
Carpi muitas vezes a mágoa e a dor
um oceano vasto que me engoliu
deixando meu coração devastado
Vivo num limbo mediano como roedor
roendo num lado e noutro e tudo ruiu
cavando um túnel cheio de sonhos do passado.
Quero sorrisos
quero-os omissos
da lama moldada
sorver uns lábios de namorada
que me levem até dentro de ti
e aí ressuscitarei como quando te vi.
Jorge d'Alte
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