Tranquei a porta
para sanar meus medos
meus dedos trêmulos em oração.
Lá fora as gentes sem pressa
ou não
desmascaradas, soltam as gotículas
da perdição.
Os ais, e os aí ais da morte, perdem-se
em aflição. Terrível desdita
de um povo sem tino
e como destino
tem,
três palmos e meio no chão
revolvido.
Jorge d'Alte
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