Ó quanta dor
Encontrei no teu olhar
Quando me disseram
Que a morte te viera buscar
Um silencio vazio
Encheu o teu peito
Quiseras tu ser rio
Murmurando na ravina
Dizendo-me deste jeito
Que a morte está tão viva.
Uma lágrima correndo
Solta pela dor
Quiseras tu ser vento
Afagando com ardor
minha face ardente
com o rito do amor
pontada agreste e doce
nos teus sonhos voando
pequena estrela que tu fosses
nas minhas recordações brilhando
todos os dias ao entardecer
até que a morte te viesse trazer.
Ó quanto amor
Encontrei no meu chegar
quando te disseram
que a morte me viera buscar
Um silencio vazio
abraçou o meu peito
como suave brisa
murmurando na lezíria
Encontrei no teu olhar
Quando me disseram
Que a morte te viera buscar
Um silencio vazio
Encheu o teu peito
Quiseras tu ser rio
Murmurando na ravina
Dizendo-me deste jeito
Que a morte está tão viva.
Uma lágrima correndo
Solta pela dor
Quiseras tu ser vento
Afagando com ardor
minha face ardente
com o rito do amor
pontada agreste e doce
nos teus sonhos voando
pequena estrela que tu fosses
nas minhas recordações brilhando
todos os dias ao entardecer
até que a morte te viesse trazer.
Ó quanto amor
Encontrei no meu chegar
quando te disseram
que a morte me viera buscar
Um silencio vazio
abraçou o meu peito
como suave brisa
murmurando na lezíria
dizendo-me deste jeito
que a morte nos unira…
Jorge d'Alte
Ano 1989
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