Miúdo destas ruas
Descalços ao sabor
Jogam nas calçadas
Suas vidas sem sonhos
Suas almas são nuas
Espelho que requer amor
E sós e abandonadas
Olham-nos tristonhos
Seu corpo feito de fome
Está na dor embrulhado
Suas forças são vontade
Retiradas da alma que sofre
Um dia terão como nome
O aprender que sábio os fez
E nas ruas desta cidade
Miúdo cresceu, homem se fez
Jorge d'Alte
Sem comentários:
Enviar um comentário