Eram
vistos Golden chovendo e os outros que não o eram.
Pelos
vistos o nosso cantinho era apetecível mal sabíamos nós qua sombra ia
despertar.
Nesses
tempos de novembro ido, tudo viajava ao Deus dará.
O
outono minguava clamando pelos invernosos dias de ventos frios e chuvosos.
Na
escuridão um monstro crescia, mal sabíamos nós.
Como
vírus moderno de pomposo nome o tal Covid regurgitou.
Nós os inteligentes paramos como escudo, enquanto o vírus chacoteando se apresentava em peitos sofridos em cérebros carcomidos em estômagos azedados em pulmões sem ar.
Mas
onde estava a piada?
Eles
eram mínimos mas muitos.
Nós
os senhores dos mundos e universos éramos apenas muitos mas mínimos.
Por
isso continuamos a dar vistos golden aos Covids e continuámo-nos a matar.
Onde
estão as espadas?
Onde
estão as armaduras e as cotas de aço rígido dos dons Quixotes e Sancho panças?
Estas
guerreiam-se nos laboratórios…
Eu
tenho, tu tens, ele tem – Quem dá mais?
E
lá vamos caindo, um pouco aqui, muitos lá e acolá.
Jorge
d’Alte
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