Conto nos segundos que faltam
tudo o que construí sobre os meus ombros
tudo o que sonhei
tudo o que me fez sorrir, me fez chorar
mas sobretudo tantos rostos até agora incógnitos que passaram a
fazer parte da minha vida.
Mas os segundos correm rápidos e nas milésimas ainda tenho tempo
para um novo pedido...
No ruído da rolha que salta,
no entrechocar dos copos,
dos beijos das palavras, dos abraços
sinto saudade do perfume que já não sinto
do beijo que não foi dado, nas palavras que não escutei, do abraço
que não me apertou...
e pergunto-me, onde estás velha companheira porque teve a vida de
ser assim?
Jorge d’Alte
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