Hoje
chovia sem nuvens num sol abafador
Cacimba
morna derretida em noodles
Como
cabelos suspensos na cara de sol.
Afinal
caíam cachos dourados dessa face de amor
Caíram
beijos em bocas de lábios negros
Osculando
mamilos frementes de prazer.
O
sol és tu! Sempre foste tu!
E
por seres a fonte que me renasce
Eu
amo-te como nunca amei.
Será
possível dizer que te amo mais do que o mais que sempre amei?
Os
sonhos eram como vídeos em que tu eras eu e eu era tu
Ator
de mimos do faz de conta não éramos
E
por não sermos, vivemos este conto engolidos na felicidade que se conquista em
dias bons.
Vamos
esquecer os dias maus pois estes foram o trampolim para os dias de hoje
Embebidos
em emoções enraizadas em aromas de amores
Crescemos
e hoje somos aquilo que não éramos, mas o que quisemos ser.
Jorge d'Alte
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