quarta-feira, 23 de setembro de 2020

O QUE QUISEMOS SER

 


Hoje chovia sem nuvens num sol abafador

Cacimba morna  derretida em noodles

Como cabelos suspensos na cara de sol.

Afinal caíam cachos dourados dessa face de amor

Caíram beijos em bocas de lábios negros

Osculando mamilos frementes de prazer.

O sol és tu! Sempre foste tu!

E por seres a fonte que me renasce

Eu amo-te como nunca amei.

Será possível dizer que te amo mais do que o mais que sempre amei?

Os sonhos eram como vídeos em que tu eras eu e eu era tu

Ator de mimos do faz de conta não éramos

E por não sermos, vivemos este conto engolidos na felicidade que se conquista em dias bons.

Vamos esquecer os dias maus pois estes foram o trampolim para os dias de hoje

Embebidos em emoções enraizadas em aromas de amores

Crescemos e hoje somos aquilo que não éramos, mas o que quisemos ser.


Jorge d'Alte

 


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