Eu era o Cavaleiro Andante
Com flor de sorriso empunhado
Olhar de bem falante
Sem a timidez de um acanhado.
Singrei promiscuo entre sonhares
Devassando emoções roídas em teares
Miragens que abordei em Fé
Sorvendo-as como estimulante café.
E ela se deu na lua atordoada de Agosto
Tinhada de angústias de ânsias indecisas.
Fora um amar sem regras de ser suposto
Que nos elou em vontades premissas
Agora longe desses tempos sem retorno
Moemos nossas memórias abrasando-as em estorno.
Jorge d'Alte
Sem comentários:
Enviar um comentário