quinta-feira, 17 de setembro de 2020

CAVALEIRO ANDANTE

 


Eu era o Cavaleiro Andante

Com flor de sorriso empunhado

Olhar de bem falante

Sem a timidez de um acanhado.

Singrei promiscuo entre sonhares

Devassando emoções roídas em teares

Miragens que abordei em Fé

Sorvendo-as como estimulante café.

E ela se deu na lua atordoada de Agosto

Tinhada de angústias de ânsias indecisas.

Fora um amar sem regras de ser suposto

Que nos elou em vontades premissas

Agora longe desses tempos sem retorno

Moemos nossas memórias abrasando-as em estorno.


Jorge d'Alte






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